Em breve...

Essa postagem será deletada quando eu terminar o que estou montando (~lê Nat fazendo mistério), mas em breve vou refinar esse conteúdo melhor, acho que vocês vão gostar.

Estou gravando um RPG com uns amigos com  base no material que eu trouxe nesse mês de junho. Sim, playtest de O Chamado do Operador. Se der tudo certo, em breve teremos esse material aqui no blog, se não, essa postagem nunca existiu.


O texto a seguir é um incidente que ocorre a parte do que é acompanhado pelos jogadores. Não é a introdução, mas pode ser usado como uma pelos mestres que quiserem usar os proxies e o Slender no próprio O Chamado do Operador ou como uma aventura a parte de Call of Cthulhu introduzindo ao cenário lovecraftano o "Homem Esguio".



Ah! Meus jogadores....... VAZA DAQUI SE NÃO VAI TER MORTE!!



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Um grupo de quatro adolescentes havia se reunido no apartamento de um deles. Eles pretendiam passar a noite toda lá, ainda mais com o que andava acontecendo nos últimos dias, mas num momento ficaram entediados e um deles deu a ideia de curtirem um pouco e andar perto do rio. Uma das garotas ficou um pouco receosa disso, pois já passou do toque de recolher, mas no fim das contas acabaram todos indo.

Eles andaram na área a beira do rio  seguindo a oeste, curtindo um pouco a noite, até que notaram alguém se aproximando. A princípio viram dois caras, porém notaram outro vindo do outro lado e este estava com um machado em mãos e outro na cintura. Assim o grupo se assustou, acreditavam ser uma gangue ou algo do tipo, pois todos estavam mascarados.

Um dos garotos do grupo ficou na defensiva de frente para o cara de machado e uma das garotas sussurrou pro resto do grupo que seria melhor correrem.

Os mascarados atacaram.

O cara com machado chegou movendo o objeto num sentido diagonal, mas o garoto que estava de frente para ele esquivou e logo em seguida o deu um joelhada no estômago. O outro garoto e as duas garotas correram e os outros dois mascarados foram atrás deles.

O mascarado de machado puxou a camisa do que o acertou, mas este fez um movimento rápido e puxou a arma de sua mão. O mascarado o encarou e fez um movimento brusco com um dos ombros antes de pegar o outro machado e avançar para cima do garoto.
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A parte do grupo que ainda estavam juntos estavam correndo perto de um parque, então seguiram para a região das árvores para despistar os caras atrás deles, porém isso foi um erro. O grupo na correria se separou, terminou o garoto voltando para a rua que estava correndo antes e as garotas continuaram perdidas no meio do parque.

Uma dela andando um pouco conseguiu avistar a amiga, porém antes que ela pudesse fazer alguma coisa para chamar a atenção dela, ela viu algo entre as árvores. Essa “coisa” num piscar de olhos apareceu diante da amiga dela e a enrolou em volta de tentáculos antes que essa pudesse tentar fugir ou gritar. A criatura aproximou a mão de dedos compridos do rosto da garota que capturou e a faz desmaiar.

Enquanto via isso tudo, a garota foi se afastando, mal ela sabia que a criatura tinha total consciência que ela viu tudo e que o medo que ela estava sentindo no momento alimentava o ser sem rosto.
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O garoto que conseguiu sair do parque olhou ao redor para ter certeza se não havia ninguém, porém de repente ele viu algo bizarro. Era um ser humanóide, porém essa criatura não possuía um rosto e nas suas costas havia algo similar a tentáculos se movendo como se fosse algo fluido como água. Ele gritou e começou a correr. Ele gritava “Socorro! Socorro!”, porém mesmo chegando próximo da área residencial parecia que ninguém o percebia a não ser os cachorros da alguma casa que começaram a latir.

Ele correu, até que parou e viu a frente dele duas pessoas, uma segurando um facão e outra um taco de Baseball, ambos mascarados. Ele ouviu uma voz em sua cabeça “rindo” de sua situação e olhou para trás. Dessa vez ele não viu a figura sem rosto e sim um cachorro, porém este tinha a pelagem vermelha e preta e uma feição anormal para um cão comum, um “sorriso” assustador. O garoto ficou em choque ao olhar pro cão e recuou conforme o cão se aproximava. O jovem tropeçou e começou a se arrastar, ainda encarando o cão. Ele não conseguia para de olhar, queria se levantar e correr, mas seu corpo não respondia. Ele gritou “Não não! Não!” até que tudo ao seu redor parecia ter sumido.
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O jovem que ficou no rio tinha habilidade com defesa pessoal, por isso estava sabendo se virar, ele viu que o cara estava lutando possivelmente para matar, então não hesitou em fazer uns cortes no no mascarado com o machado, mas o inimigo nem parecia se incomodar com o corte. Eles continuaram lutando, num momento o garoto acertou no ombro do cara, mas ele continuava parecendo não se incomodar, enquanto o garoto começava a ficar ofegante.

— O que é você? 

O mascarado o encarou e disse “Não tem importância s-se você não sobreviver.” e antes que o garoto pudesse ter alguma reação, ele sentiu algo passar por sua perna e de repente ele foi erguido de cabeça para baixo e algo tapando sua boca o impedindo de gritar. Aquela figura esguia e sem rosto estava consigo, além desse garoto, uma garota inconsciente que conseguira pegar no parque. 

A figura virou o rosto diretamente o garoto, apesar de não possuir um, e o “encarou” assim fazendo este desmaiar. A criatura colocou ambos no chão e disse na mente do mascarado.

“Eu já disse para não danificar essas crianças.”

— Sim, eu sei…

“Falta apenas um. Sabe o que fazer.”

A entidade desapareceu, indo atrás da pessoa que faltava.
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A garota correu entre algumas casas, o que lhe veio em mente quase imediatamente por toda a sua fé foi correr para a igreja. Ela bateu na porta, torcendo para que o padre abrisse antes que os caras que a estavam perseguindo a achasse, até que finalmente ele abriu. Ela estava tremendo, apavorada e o padre tentou acalmá-la, ela tentou dizer o que estava acontecendo, mas o medo não a permitia dizer, ainda mais por que do lado de fora ela viu os dois homens que estavam atrás dela e a criatura que a princípio achou que era impressão, mas realmente era o ser que ela viu no parque num breve momento.

Assim que o padre fechou a porta tentando acalmá-la, Ela sussurrava e dizia que não devia ter ido, que “ele” iria pegá-la; e o homem, sempre com a voz calma, tentava apaziguar o espírito da jovem, porém, num segundo, ela estava encarando atrás do padre. Ele olhou para trás, mas não viu nada, enquanto a garota estava vendo aquela entidade sem rosto.

A situação era inconveniente para o ser, com a garota tentando se salvar num lugar “santo” e assim tendo uma testemunha nesse momento. Isso lhe era engraçado, o como os humanos tão pateticamente se apoiam num deus que nem sequer olha os problemas maiores da humanidade como a fome e a guerra, ,imagine os menores.

Lhe escapa um “riso”, mas não lhe há problema no adulto presente “ouvi-lo”, pois atualmente muitos não levam a sério o que é dito por pessoas religiosas, além de que era óbvio que o padre acharia que ele é um mero “demônio”.

O padre assim que percebe sua presença, apesar de não enxergá-lo, começa a fazer uma reza e a pedir para a garota fazer o mesmo. Para a entidade isso era extremamente patético. Até zombou da situação, mas o homem de fé era persistente. A entidade não estava com muita vontade de descartar uma pessoa, que poderia ter potencial para ser um servo, tão fácil assim, mas não queria gastar seu tempo com isso, então usou sua habilidade mental forçando o controle na garota.

A garota começou a gritar, o poder era tão forte para a mente dela que começou a sair sangue pelo seu nariz e ouvidos. O padre desesperado, porém ainda com fé no que acreditava a levou rápido para o altar e pegou água benta para purificar a garota e tentar salvá-la, mas isso não foi efetivo. Todos os sentidos da garota foram perdidos. Ela ficou quieta por alguns segundos, até avançar para cima do padre.

Ela tentou golpeá-lo, mas ele conseguiu tirá-la de cima dele e assim correr para um escritório e se trancar lá dentro fora do alcance dela. Ela ficou batendo na porta como um animal por alguns segundos, até que a entidade decidiu fazê-la parar de tentar, assim sumir com ela de dentro da igreja.
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Nos restos de um hospital abandonado, as pessoas mascaradas terminaram de posicionar e amarrar os jovens capturados enquanto o cão sorridente ficava observando tudo. De repente eles notaram a presença da entidade sem rosto. Ele estava junto da garota que ele controlou na igreja, mas esta em poucos segundos diante dos outros desmaiou. 

"E é por isso que não faço essas coisas com tanta pressa…" 

"Parece que subestimou um pouco os humanos..." - falou o cão sorridente.

"Calado. Já sei o que precisará ser feito com esse pequeno obstáculo."

Os mascarados encararam o corpo da garota e um deles perguntou:

— O que faremos agora? 

"Descartem esse corpo amanhã ou no dia seguinte. De qualquer modo, temos uma pequena preocupação a mais antes de prosseguir com os planos. São duas testemunhas. Apesar de um não saber bem o que aconteceu, o outro é mais preocupante. Essa garota correu para uma igreja e um padre notou a minha presença. Quero que o atraiam e se livrem dele e de qualquer um que ele diga o que sabe."

— Entendido. 

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