Atualizações e... Vamos falar de uma "creepypasta" brasileira?

Olá para todos os leitores do blog :)

Bem, as atividades pararam por um tempo, mesmo eu pretendendo voltar com o blog, isso por que fiquei adiando, coisa e tal, por que estou com alguns projetos, fora que eu queria gravar um vídeo especial de Halooween lendo uma creepasta pra vocês, mas aqui onde moro está muito calor, aí não dava pra gravar de máscara e casaco (fica muito abafado), fora que eu pretendia gravar com a webcam do meu computador, só que o microfone dele é muito baixo e faz muito ruído, aí não dá pra ouvir minha voz aí como resultado perdi metade do que eu suportei gravar e desisti de terminar por que a creepypasta era grande e não aguentaria mesmo...

Enfim, talvez eu deixe essa ideia pro ano que vem, quem sabe. O que já tenho pronto é uma nova imagem de perfil, depois que terminar de escrever essa postagem vou colocar no blog, e em breve atualizarei o estilo do nome do blog, para algo "rabiscado", sem ser as fontes padrões do Blogger. Aliás, cheguei um tempo atrás a dar uma olhada nos templates novos do Blogger, pensei em usar, mas aí pensem no trabalho de arrumar as postagens pra não ficar esquisito, he he (socorro!). Posso fazer uns testes num blog privado, aí depois de arrumar passar pra cá. De qualquer modo, verei se consigo deixá-los atualizados.

AH! Agora vamos falar de coisa boa, creepypastas! Vamos falar de terror por que o foco aqui, fora o meu aviso, é esse :^)


Setealém: Um mundo paralelo


No tempo com o blog parado, depois de esfriar um pouco com o tema de terror, mesmo assim vez ou outra tinha alguma coisa do gênero que cheguei a ver, algo inevitável, ainda mais por que sigo alguns canais de curiosidades no YouTube e  ainda tinha uma fanfic de origem do Slenderman em andamento (que, aliás, estou quase acabando). Enfim, num dos canais de curiosidade, vi um vídeo sobre um mundo paralelo, chamado pelas pessoas de SeteAlém. O primeiro relato na Web (a pessoa diz que nunca viu algo com o termo antes) foi de um cara, daqui do Brasil mesmo, que quando estava indo para casa tarde da noite, pegou o primeiro ônibus que viu, se me lembro bem do relato, ele considerava que qualquer um passaria perto de onde ele queria descer, aí quando ele entrou, as pessoas o encaravam de forma estranha, aí quando ele se sentou, uma senhora o perguntou se ele estava indo para SeteAlém. Ele não entendeu o que ela queria dizer e que lugar era esse, aí de repente as pessoas do ônibus começaram a gritar para o motorista parar e o cara ir embora e assim o ônibus seguir viagem. Depois daquele dia ele nunca mais viu nada do tipo. Após um tempo ele escreveu sobre essa experiência numa comunidade e a partir disso surgiram vários relatos sobre SeteAlém.

Relato #1 Uma Passagem para Setealém 

(Fonte: Assombrado.com.br)

"1994. Eu estava no segundo ano da faculdade. Tinha dezenove anos e lamentava o fato de que só poderia cursar o período noturno a partir do próximo ano. Os dois primeiros anos eram obrigatoriamente matutinos, o que dificultava a busca por empregos ou estágios. Até então, minha experiência se resumia a um longo período como gerente de uma vídeo-locadora, que era como se chamava o Netflix da época.

Mesmo morando longe da faculdade, eu adorava o caminho de volta. Os longos trechos à pé até chegar no ponto de ônibus para, em seguida, tomar o Metrô me permitiam observar como as pessoas eram diferentes em seus trajes, gestos e falas. Tudo aquilo era subsídio para novas histórias que eu, diariamente, escrevia. Também aproveitava o caminho para ler.

Normalmente, caminhava até lá para tomar um ônibus, qualquer ônibus – o primeiro que passasse – pois todos levavam para um ponto da avenida onde eu facilmente acessaria o Metrô. Não importava o nome, o número ou a cor do ônibus, todos obrigatoriamente iam até o fim da avenida, para então, seguirem seus itinerários. Isso era bom, porque eu não me demorava mais que dois minutos no ponto.

Naquela tarde quente de outubro, após uma exaustiva aula de Mercadologia, segui meu caminho costumeiro até uma grande e famosa avenida há alguns minutos do campus. Cheguei no ponto e coloquei um CD, acho que do Nação Zumbi, no discman. A pilha estava acabando e a voz do Chico Science parecia demoníaca. Um ônibus chegou e parou. Entrei e substituí o discman por um livro.

Em média, o trajeto demorava de vinte e cinco a trinta minutos por causa do trânsito e, quando eu tinha sorte de encontrar um banco vazio, lia várias páginas. Naquele dia, nem quinze minutos se passaram e senti a mulher ao meu lado, no banco, me cutucar. Parei de ler e olhei para ela.

- Você não vai para Setealém, vai? – ela perguntou.

Apertei os olhos, tentando entender o que ela havia dito. Teria sido Santarém?

Ela insistiu:

- Esse ônibus vai para Setealém. É melhor você descer.


Sorri para ela. O nome “Setealém” havia ficado claro, mas o conselho não fazia sentido. Olhei para os lados e todos, absolutamente todos do ônibus estavam me olhando. Uma outra mulher, em pé, um pouco mais à frente, falou:



- É, vai...desce, moço.

Próximo a ela, um rapaz com uma pasta na mão acenou positivamente com a cabeça e foi mais incisivo:

- Desce aí!

Antes que eu perguntasse o que estava acontecendo, o cobrador – que também me olhava, com o maço de notas na mão – gritou para o motorista:

- Vai desceeeeer!

O ônibus parou na hora. Ali não era um exatamente um ponto, mas eu não liguei. Levantei-me rapidamente do banco e fui em direção à porta aberta. As pessoas no corredor abriram caminho acompanhando-me com o olhar.

Desci.

Confesso que, na hora, dezenas de pensamentos me ocorreram. Seria um ônibus particular? Não. Havia um cobrador, afinal de contas. Teriam me confundido com alguém? Talvez. Assim que pisei no asfalto, o ônibus retomou o caminho, até que, estranhamente, virou à direita em uma ladeira de paralelepípedos. Um trajeto incomum.

Aquele nome 'Setealém' nunca mais saiu da minha mente. Seria um bairro? Uma cidade? Perguntei aos meus conhecidos e até olhei no Guia de Ruas, uma espécie de Waze do século passado, onde seu dedo indicador fazia o papel do carrinho. Ninguém nunca reconheceu esse nome nas proximidades ou até em outro lugar do mundo.

Sei que, dias depois, passei a sonhar com Setealém e, desde então, pelo menos uma vez por mês me vejo em suas estranhas ruas, durante o sono."


Setealém pode ser considerado uma creepypasta?


Alguns dos relatos talvez possam ser verdade (nunca se sabe), outros obviamente inventados. A questão é, no tempo que deixei o blog parado, cheguei a notar padrões que definem algo como uma creepypasta ou uma lenda urbana aleatória. O que considero creepypasta são contos/relatos de terror que surgem e se espalham pela web. Toda creepypasta é uma lenda urbana, mas nem toda lenda urbana é uma creepypasta.

Algumas coisas podem passar a ser chamado de creepypasta por conta dos contos escritos sobre. Por exemplo, o Slenderman surgiu como uma montagem feita em Photoshop para um concurso de terror, porém depois disso acabaram escrevendo histórias e relatos, creepypastas, sobre a criatura, aí tudo que conhecemos sobre a criatura vem dessas histórias, daí o ser passou a ser uma creepypasta.

SeteAlém, considero uma creepypasta brasileira. Entram nesse padrão de uma história de evento sobrenatural que surgiu e se espalhou pela web. O dono do primeiro relato, pode, talvez, ter passado por aquela experiência, ou não, vai saber. A web tem tantas mentiras, tem tantos relatos falsos sobre o sobrenatural que acaba tornando certas pessoas céticas.

Eu sou cética sobre essa história ou a existência de SeteAlém? Bom, não levo a sério (ainda mais por que o autor do primeiro relato registrou o "universo" na biblioteca nacional e isso é meio "suspeito"), porém tenho a mente aberta e não duvido de um relato ou outro ser real. Acredito que possa existir outros universos, alguns podendo ser acessados por viagens no tempo ou buracos de minhoca, porém, histórias absurdas criadas na internet são facilmente questionáveis, ainda mais quando são vagas ou com alguma inconsistência. Já tive pessoas próximas que me falaram coisas doidas que aconteceram, por exemplo, quando estava jogando o jogo do copo e este estourou, aí, bem, fico com o pé atrás, porém sem duvidar 100%.

Enfim, era isso que eu queria trazer para vocês nessa postagem, vou ver como vai ser as atualizações do blog e de uns projetos vinculados a ele e, quem sabe, aumentar a frequência das postagens.

No tema de Setealém, recomendo os links abaixo para quem se interessou e quer saber mais, pois essa é um tema muito abordado, aí não é muito necessário eu escrever muita coisa sobre o assunto.

Vejo vocês em breve, pessoal :)

~Nat

Canal VOCÊ SABIA?

https://youtu.be/5Jqtc-Po-CE
https://youtu.be/HMMLCFv7RK0

Canal e blog ASSOMBRADO
https://youtu.be/UAohhXH32Zs
http://www.assombrado.com.br/2018/03/setealem-uma-incrivel-evidencia-da.html

Comentários

  1. Eu tenho medo de ir pra Setealém sem querer, que relatos mais assustadores, pra onde será q vc vai se não sair do buzão? x.x

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    1. Tem várias histórias que falam que aquele lugar é bem sombrio e as pessoas possuem hábitos estranhos (aliás, há também histórias de outros métodos de parar lá).

      Pode-se até considerar que tudo lá causa desconforto para as pessoas do nosso mundo. A verdade é que (ao menos do que já vi sobre vindo do grupo criado pelo cara do relato do ônibus) aparelhos eletrônicos não funcionam lá, aí única coisa que podemos contar sobre "o que há lá" são relatos.

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